Governança corporativa em empresas familiares

Com números expressivos no mercado, a continuidade dos negócios para as empresas familiares mineiras têm motivado busca qualificada e assertiva
Um dos principais desafios enfrentados pelos herdeiros de empresas familiares é preservar e dar continuidade ao sonho que foi construído exclusivamente para eles. Afinal, os pais trabalham incansavelmente visando o futuro de seus filhos. No dia 29 de agosto, em Montes Claros, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros, teremos o evento "Governança Corporativa em Empresas familiares". O encontro vai focar nos principais ganhos na evolução de Governança para famílias e seus negócios, com abordagem direta em redução de conflitos, ganhos patrimoniais e profissionalização da gestão.
O evento contará com exposições, palestras e momentos em que os participantes poderão interagir e desenvolver ferramentas para gerar diagnósticos e evoluções para suas empresas. Na programação, três grandes palestrantes, Rafael Saldanha, Francisco Morel e Marcelo Henrik abordarão temas de grande relevância.
Empresas familiares e a economia
No Brasil, 90% das empresas têm perfil familiar, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, essas empresas respondem por mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) e empregam 75% da mão de obra do país. Globalmente, as 500 maiores empresas familiares empregam 24,52 milhões de pessoas e geram uma receita de US$ 8,02 trilhões, um aumento de 10% em relação a 2021, conforme o índice mundial de empresas familiares. Essa contribuição é tão significativa que, se essas empresas fossem uma economia nacional, seriam a terceira maior do mundo, depois dos Estados Unidos e da China, de acordo com um levantamento da EY e da Universidade de St.Gallen.
A longevidade das empresas familiares é tanto um desejo quanto uma preocupação para as famílias herdeiras. Investir em governança corporativa, por exemplo, tem motivado gestores a adotar essa ferramenta como necessária para garantir a continuidade das operações empresariais. Segundo Rafael Saldanha, sócio da RS Governance, profissionais de diferentes áreas vêm se especializando para ajudar as famílias na sucessão e continuidade dos negócios mineiros. Entre esses profissionais, estão os ligados às áreas de finanças, governança e gestão, como advogados, psicólogos, especialistas na área de investimento social e filantropia.
“Alguns conhecimentos são necessários para famílias que têm empresa e familiares trabalhando dentro dela”, destaca Saldanha, que aponta haver uma relação família-empresa peculiar, em que há várias subjetividades – de um marido trabalhando com a esposa; marido e esposa trabalhando com filhos; posteriormente netos. “Então, essas relações – que são muito subjetivas -, acabam podendo trazer problemas, tanto para empresa como para a família – e costumam trazer. Para que um herdeiro assuma esse sonho como próprio, é necessário que mergulhe na história, compreenda o esforço e a dedicação que seus antecessores dedicaram para construir o presente. Somente assim ele poderá contribuir para a perenidade desse legado. Números recentes evidenciam a importância da longevidade dessas empresas, não apenas para a família empresarial, mas também para os funcionários e para toda sociedade”, conclui Saldanha.
Faça já sua inscrição pelo link:
https://www.sympla.com.br/evento/governanca-corporativa-em-empresas-familiares/2092108
As inscrições são gratuitas e vagas limitadas!
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